segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Desmistificando o Leite

Achar que leite é fundamental para a nossa sobrevivência não passa de um grande mito. O leite materno sim, mas o leite de vaca não. São dois alimentos completamente diferentes. É um conceito "alimentado" pela indústria alimentícia. Vejo muitas pessoas preocupadas em tirar o leite da alimentação para não ficar sem o cálcio, mas os ossos não precisam só dele, precisam também de vitamina D, viramina A, Vitamina K, boro e magnésio. O cálcio sozinho não faz nada. 

O cálcio do leite não é bem absorvido, pois quando ingerimos ele, o leite altera o Ph intestinal dificultando a absorção e aumentando a perda de cálcio no osso para a manutenção do Ph sanguíneo. Além disso, o leite contém uma quantidade grande de açúcares (lactose) que são inflamatórias e prejudiciais para o corpo. Também contém hormônios e toxinas. 

Um estudo recente com 61.433 mulheres e 45.339 homens mostrou que o consumo de leite aumenta o risco de doenças e mortalidade (quase dobra), não previne a osteoporose e aumenta o risco de fraturas.  Bem ao contrário do que estamos acostumados a escutar, não é?

O leite também está associado a esclerose múltipla, câncer de ovário, câncer de próstata, diabetes, doenças inflamatórias intestinais, alergias, inflamação, doenças respiratórias. 

Substitua o leite por sol (vitaminas D), gergelim, sementes, nozes (cálcio), vegetais verde escuros (cálcio, vitamina K, boro), frutas e legumes amarelados/alaranjados (vitamina A, boro). Para quem adora queijos, indico mussarela de búfala, queijo de cabra, queijo brie, queijo gouda, edam e gruyere.     

A suplementação de cálcio aumenta o risco de infarto e mortalidade em mulheres. Cuidado! 

Se você ainda tem dúvidas, faça o teste. Tire o leite e derivados por no mínimo 15 dias. Os resultados são visíveis. 

Consulta:
http://veg.blogfolha.uol.com.br/2014/10/30/leite-nao-previne-fraturas-e-pode-aumentar-risco-de-morte-prematura-diz-estudo/
http://www.hsph.harvard.edu/nutritionsource/calcium-full-story/
Milk intake and risk of mortality and fractures in women and men: cohort studies. BMJ 2014;349:g6015 doi: 10.1136/bmj.g6015 (Published 27 October 2014)

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